segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Janeiro de 2007

 Já publiquei esta fotografia em outra oportunidade, mas, creio, tinha que colocá-la novamente aqui.

Djavan pra mim é o plano da própria música. Por conta da história de vida deste artista, acredito que nada é impossível. Menino simples. Bem simples. Negro, nordestino e destemido. Homem, cantor e poeta.

"Eu fui batizado na capela do farol,
Matriz de Santa Rita,
Maceió.
Mas foi beirando estrada abaixo que eu piquei a mula,
Disposto a colar grau na escola da natura.
Se alguém me perguntar
Não tenho nada a dizer
Pois eu, pra me realizar
Preciso morrer.
Você me deu liberdade
Pra meu destino escolher
E quando sentir saudades
Poder chorar por você
Não vê, minha terra mãe
Que estou a me lamentar
É que eu fui condenado a viver do que cantar."
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"Eu vou mudar de profissão
Eu vou ser cantor
Eu vou pro Rio de Janeiro
No Expresso Brasileiro
pelo mês de fevereiro
Já cansei de ser ferreiro
Seu doutor, oh seu doutor
O meu som alagoano
Conquistou americano
vivo vindo dos Estados Unidos

E pra saber meu paradeiro
Lá no Rio de Janeiro
Consultei meu padroeiro
Meu amigo
O meu amigo, o meu amigo
falou:
Vá com fé em Deus
E que Deus ajude
Que Deus te cuide,
Deus não te ilude."

Muitas vezes precisamos sacrificar uma parte de nós, para que nasça o que deve ficar para sempre em nós. Todos estamos condenados a viver do que "cantar". Mesmo que não sejamos como Djavan, mesmo que sejamos como minha mãe, professora.
Descobrir nossos objetivos. Ter fé, batalhar. Tudo isso pode fazer doer, mas, no final, pra quem é bom, tudo dá certo.
E quando nos sentirmos fracos? Salmo 23.

O beijo.

KK

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