Eu, minha mãe e meu pai, numa limusine, em NY, fingindo que somos chiques.
E, na última fotografia, observem meu segurança e eu, dando show num
restaurante oriental, em NY, fazendo a DANÇA DO VENTRE. "Para dançar
isso aqui é BOMBA!"
Minha gente, meu irmão está em minha casa e, claro, quando o homem baixa
por aqui, navegar na internet é muito fácil. Adoro a Língua Portuguesa
e, confesso, sinto-me mal quando meu teclado está desconfigurado. Junior
resolveu meu problema. Sempre que estiver escrevendo de casa, não
haverá problemas com acentuação.
Falando em problemas, eu adoro palavras cruzadas, mas, há pouco tempo,
estava fascinada pelos problemas de lógica que aparecem no meio das
revistas. Comprei uma revista só de lógica e tinha vezes que não parava,
mesmo morrendo de sono, até descobrir os resultados.
Entretanto, neste fim de semana que passou, ganhei um livro que
procurava fazia tempo. Chama-se VELOCIDADE. Claro que meu favorito o
escreveu, Dean Koontz. O negócio tá tão bom que já substituí a tal da
lógica por ele.
Em menos de um dia, mesmo cansada e sem tempo, durante as viagens de
avião, os passeios de van e antes de dormir, li metade. Nada de leitura
dinâmica, afinal é um suspense, não posso deixar escapar um detalhe.
Estou muito envolvida.
Adoro ler. Às vezes fico pensando que quando falo sobre isso as pessoas
pensam que estou fazendo média. Mas é a mais pura verdade. E, para ser
bem honesta, acredito que quando toco neste assunto estou fazendo algo
de bom.
Penso na correria do nosso dia, no número de informações. Hoje em dia,
todos sabem de tudo, em qualquer momento, em qualquer lugar. Isso é bom,
mas, muitas vezes, deixamos coisas importantes passarem despercebidas.
As informações estão vindo mastigadas.
Muitas vezes recebo cartas tão bonitas, mas tão cheias de abreviações e
erros tão absurdos, que me preocupo. A gente tem tempo para entrar no
Orkut, ler blogs e e-mails, mas não tem tempo para uma boa leitura.
Quando estive fora do país, vi um monte de pessoas, de todas as idades,
lendo. No metrô, ou esperando por ele, numa praça, na praia e em vários
outros lugares.
No ano retrasado, um amigo meu, dinamarquês, estava comigo em Imbassaí e
perguntou como é que tantas pessoas numa praia não faziam nada, quando
no país dele, em qualquer lugar, no mínimo, 50% estariam lendo.
Precisamos nos organizar mais. Digo isso a mim mesma. Nesse ano que
passou li muito pouco. Isso aconteceu porque eu permiti. Não digo que a
gente tem que deixar de namorar, ou de ir àquela festa para ler. Não. Eu
não sou tão "Dãããããã". Beijar na boca é muito bom, mas... Bater papo
com um cara desinformado e que não sabe falar é "quase" deprimente.
Por isso, mesmo que você não sinta prazer, dê um jeito de ler algo. Sei
que muitos veículos de comunicação são péssimos, mas, de repente, estar
em dia com um bom jornal, uma revista interessante ou com um site
maneiro, pode te deixar mais seguro para se comunicar. Afinal de contas,
escrever saudade com "l" numa carta de amor é "flórida". Isso pode
destruir lindas histórias.
É isso. Apertem o cinto e BOA LEITURA, vamos voar bem alto.
Aproveito para deixar registrado meu agradecimento carinhoso por Julia e
Tássia, que me presentearam com esse BEST SELLER. Meninas,
sinceramente, a caixa tava linda, todos os outros presentinhos também,
mas esse livro... ai, ai... O beijo pra vocês.
Um sorrisão pra toda galera.
KK
PS: E o "PS" da semana vai para Leidiane, que deixou a máquina fotográfica em casa, mas foi tirar foto no camarim. Joga, maluca!!
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